Os Aeroportos de Ribeirão Preto e Sorocaba, administrados pela Rede VOA, receberam nesta semana uma visita de dois dias de representantes da empresa INDRA – Navegação Aérea, com objetivo de conhecer o projeto R-AFIS (Remote Air Flight Information Service) e toda a infraestrutura que permitirá seu funcionamento na prática. O R-AFIS funciona como uma central remota, localizada em Sorocaba, que fornece informações de voo, como tráfego aéreo e meteorologia, assegurando a eficiência e segurança das operações aéreas, especialmente em aeródromos que não possuem um órgão de controle de tráfego aéreo e visa aumentar ainda mais a segurança de voo em aeródromos, além de reduzir os custos de toda a operação.
A partir de Sorocaba, os operadores poderão fornecer informações simultaneamente a aeroportos como Franca, Campos dos Amarais – em Campinas, Araraquara e Bragança Paulista e outros futuramente. Além disso, o sistema integrará tecnologia avançada para observações meteorológicas dos aeródromos por meio de câmeras de alta resolução. Paralelo a isso, a Rede VOA estuda a implementação da primeira Torre de Controle Remota do Brasil que, utilizando uma outra estrutura também localizada no Aeroporto de Sorocaba, poderá realizar todo o controle de tráfego aéreo do Aeroporto Dr. Leite Lopes, em Ribeirão Preto, através de uma torre digital, eliminando a necessidade de uma torre física local.
“Os projetos do R-AFIS e da Torre Remota poderão significar um grande passo em inovação, tecnologia e redução dos custos operacionais. Enquanto o R-AFIS já é praticamente uma realidade, estamos em fase de estudos em Torre Remota e acreditamos que a Rede VOA pode ser pioneira na prestação deste serviço em nosso principal aeroporto comercial, que é o de Ribeirão Preto”, comenta Marcel Moure, CEO da Rede VOA.
A Rede VOA visa se posicionar como referência na prestação desse tipo de serviço, que poderá ser oferecido ao mercado aeroportuário nacional e internacional. “Além disso, o projeto envolve um investimento milionário em tecnologia de ponta, reforçando o compromisso com a modernização do setor”, reforça Moure.
